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Criminal

PGJ, Agostinho e Carolis fazem conferência em curso de oficiais da Polícia Militar e delegados

Não podemos mais agir de forma isolada, afirma Oliveira e Costa

Nesta terça-feira (24/9), o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, o subprocurador-geral de Justiça Criminal, Ivan Agostinho, e o secretário-executivo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Paulo Carolis, proferiram, a convite do coronel Elizeu, comandante do Centro de Altos Estudos de Segurança, uma conferência aos alunos do Curso Superior de Polícia, que prepara 61 oficiais superiores da Polícia Militar para chegar ao posto de coronel e 30 delegados da Polícia Civil para alcançar a classe especial. "Não podemos mais agir de forma isolada", preconizou o PGJ, defendendo uma atuação conjunta das instituições para o "necessário e urgente combate à criminalidade". De acordo com Oliveira e Costa, "uma sociedade que transige na aplicação da lei está condenada a conviver com a injustiça".

Agostinho exortou a plateia a difundir a ideia a seus comandados de que o cuidado com a vítima é essencial na persecução penal. "Essa comunicação começa na calçada", ilustrou o subprocurador, referindo-se ao primeiro atendimento prestado pela PM. Em sua explanação, Carolis fez uma abordagem histórica das mudanças no perfil das organizações criminosas e na legislação. Para o promotor, um combate mais efetivo contra o crime organizado pressupõe a mudança do modelo de cooperação, quando, por exemplo, o MPSP e as polícias deflagram uma operação em conjunto, para o da integração, no qual as instituições compartilham esforços e trocam informações em todas as fases da investigação. "Integração é o próximo passo", enfatizou.